O que canto, então,
neste canto de inteirezas miúdas,
onde me exalo em meus ventos de fuga,
ondas da inexaurível imensidão...
O que sou, então,
é o que canto, como as indefectíveis rotas,
onde as horas encontram vagas e brotas,
a vida, a mais múltipla solidão.
Vou traduzindo em linhas.
Apareço nos momentos de inusitância,
como o velho guri, carente de permanência,
Que todas as criaturas são sozinhas,
e estão juntas, no carrossel de tudo,
este meu canto é só um tradutor mudo.
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