Me derreto na chuva
Quando venho do espaço
E se faço, desfaz-me o aço
Com que cortas vidas e uvas
E te exorto ao acessório disto
Ao divisório entre o passado
Já feito, intocado apesar de maculado
Repassando-se em fenomenais obeliscos
Para presente novo, radiante
Com esta chuva molhando pretere
O cheiro da terra, da grama, da pele
Do mundo em festa delirante
Da simples alegria, que o novo
Oferece, nos mostra nosso povo.
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