sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Ninguém


Ninguém corre e viaja por todo
lado da estrada
caso a dor seja curada
a flor de tudo sucederá ao engodo!

Ninguém me acode quando
a dor se faz gritante
e no vazio eterno do instante,
eu me acho como o eterno, estando...

Ninguém sabe ao certo
o etéreo incauto e preciso
do momento mais largo e conciso,

e sabe também de tudo que já desperto,
nas linhas do vadio, decisivo,
como o lápis vê na palavra porque estar vivo.


Pro Idioma Japonês, e Alexandre Ribondi

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