E tudo mais, no perto ou no impensável,
no visível ou no escondido sob o óbvio,
no etéreo ou no divinizado na tela do sórdido,
mas atônito, assisto a tudo em enredo retratável
e retratado na infiniteza da obra que já há,
na sem par certeza que faz o caminho cândido,
da leve e florida arrelia que faz o dia esplêndido,
no vento de cheiros e vistas, que registra onde passar,
e em vento, em passo de cantiga, canção nova,
canção velha, eu, um velho lobo caminhando
um sábado de promessas de alegria domingando,
um século de esperas, um instante de atraso e a prova
de que o melhor da era é o que o povo, chegando,
a ser-se dono, sem donos este mundo re-criando!
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