O que se vê, sempre,
nasce da inocência, limitada,
ela, e quem a faz praticada,
e começa antes de acabar o ventre...
O que se ouve, quase toda vez,
vem do desconhecimento do límpido,
que o cristalino ouvido, impávido,
filtra nisto tudo que já se fez.
O que se busca em cada jornada,
está além das flores da beira,
da rua em que passeamos na tarde prazenteira,
e mais que pequis e flores, mãos dadas,
e aquela chuva, e a delícia da canseira,
lembrar que o Amor vale uma vida inteira.
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