terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Brumas




















Manhã de brumas no vale,
de sons de intermitência,
de irrelevância e preferência,
o fim, pedindo ao começo que fale..

Manhãs de vibrante inexatidão,
o que não se sabe, se pesca,
no sonho, no lago, na testa,
na festa, no som do coração,

nos sons que infestam e lavam
as brumas enevoantes, ar opaco,
que faz da noite, dia, aos cacos,

fazendo o dia novo, onde estavam,
as coisas todas na bruma linda,
que mostra o que de bom, ainda...

Nenhum comentário:

Postar um comentário