Minha cantoria é um vento,
e bate no rosto, no corpo,
na alma do espelho absorto,
da Rabeca que sigo ouvindo...
E entre os passos da dança,
cada sozinho, ou acompanhado,
pode, se olhar com cuidado,
ver pra onde se volta a lança,
a arma de existir, e dar alegria,
sem peso, nossa existência
máquina de nos mostrar essência,
movida a sopro, perfeita alforria,
vazio entre o novo e o inusitado,
espaço nunca antes visitado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário