Automóveis são as ilhas restantes,
único lugar onde um homem
se isola, e vê de onde vem,
o sólido, o desfaz, qualquer instante...
Nada, só nada parece ser,
a perfeição do caminho, meu passo,
e só quando me deixo, me laço,
na certeza que está além de ver,
e que estava no meio do dia,
e vertia versos quando secava,
e cantava hinos enquanto esperava,
os automóveis, e sua sombra fugidia,
se esconder e andar, por onde andava,
nós, seres onde a eternidade minava.
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