
Como se a festa, ela, por si,
não fosse só, um movimento,
une as pontas do que por dentro,
ampara as rotas que daqui, dali...
Como se o desejo precisasse,
de horas e balas, prenhas bolas,
prantos e doces e a mesma cola,
que nos uniu nos une, se cantasse...
E eu, e tu, sozinhos sempre,
não nos prenderíamos de cantar,
mas o canto nos mostrasse a frente,
que o tristonho só, por si, se aprende,
mas que o que é eterno ha que se plantar,
branco caderno, com tudo a se anotar.
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