O tempo mostra caminhos,
os espinhos, vão moldando,
o que deste peito se soltando,
o tempo, faz por si, sozinho,
e faz por mim, por tu, por quem
feito qualquer um de nós,
dos nós que parecem lobo feroz,
vem o tempo, os desata, e além...
Eu mesmo, manhãs de me encontrar,
tantas vezes ainda a esperança,
de achar a velha e inexata criança,
ou um novo, desabalado cantar,
pois o tempo que mostra os trilhos,
faz crescer o milho, a nos fartar.
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