Era um dia de chuva,
um nublado dia alongado,
lindo, curvo e plantado,
nas linhas do novo que uiva,
na estrada, como Lobo,
estranho vértice da figura,
que volta, e, se perdura,
é porque, nada mais é novo,
nada mais é eterno,
a não ser a morte,
a não ser o corte,
como um infinito inverno,
como um declinante espirar,
síntese/dia, respirar.
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