segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Salto




Nem a chuva molhava
nem a terra pendia,
ou a solidão colhia
o que de vento chegava

ao eterno, o sopro singelo,
o estorvo cálido do chamado
terno e sentido, proclamado,
e de tudo que entre nós, elo

a nos ligar, a nos cantar,
nossa melodia de querência
nossa galhardia e veemência,

com que veremos chegar
o tempo de toda  elegância,
salto, nos marcando a existência...

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