Na cantoria, minha alma
se lava, pobre e liberta escrava,
rica e prisioneira liberdade ignava,
ignóbil e assustada calma.
E no coração da eternidade,
os instantes da passarada, gorjeios,
nas porteiras do que cantos e meios,
estouros e maneios da saudade...
E soluços de onde vingaria,
a beleza sem esmero, de graça,
nas praças, Camélias nas vidraças,
Pixorolês na beleza toda que ardia,
e pras mulheres, seres de meu querer bem,
um canto de gratidão, me vem...
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