Eu era só o vão, entre mim,
e o que eu vendia, pregão,
dores que alimentavam o chão,
e aturdiam o vasto, feito capim...
E saía, onde só o fogo ardia,
e a dor era o labor eterno,
como um atropelo, fraterno,
uma violência amorosa e fria...
Mas, sempre, e antes, seguia,
porque pior que nada, nem há,
e vazio, o que nos faz calar,
e sem fala, sem cantoria,
e o vão entre mim e mim,
rio preto, Piraputangas carmins
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