Eu era acerto e paixão,
uma sobra, um erro, e estrada,
e o escarro do que o caminho mascava,
e caminhada, caminhada, chão...
Eu era e sou, pra mim, incógnita.
Um verbo na clareira que aumenta,
um servo que caminhando arrebenta
suas correntes, pra cair na corrente insólita,
e ser de novo criador de si,
cantador de arrebaldes e ventres,
e seios e dentes e sorrisos contundentes,
e esbanjos de alegria só por estar aqui,
e arranjos de arrelia, e ver toda gente,
cantar os arroubos de errar, e ir em frente...
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