O Araticum se solta da semente,
sua polpa areante, doce e forte,
mistura os gostos de sul a norte,
destes Cerrados, sensos pendentes,
cantos ainda pra tantos, inexistente,
como se a terra e seus caminhos,
fossem erro, plantas só de espinhos,
e nada do aqui se criou, parece decente...
Como fosse pecado, sermos o que somos,
como fosse errado aquele que se apresenta...
E volta e se senta à mesa, calma e lenta,
sensata e arroubosa, e vital como fomos,
como é o Cerrado dos tantos encantos,
campos da vida, refrigério destes meus prantos...
Nenhum comentário:
Postar um comentário