Uma chuva fria, um torpor,
um vaso fincado no oco,
a metade raspada de um coco,
um tronco, marcado por flor...
E no contratempo, o passo,
do bicho que corre pra onde,
o medo ainda se esconde,
mas, há de se afrouxar este laço,
há de se soltar esta lida,
na estrada larga, ou apertada,
marcada das dores da vida,
pois o que rompe na madrugada,
é a certeza imaculada,
de que o que vale, é a cantiga.
Nenhum comentário:
Postar um comentário