quinta-feira, 9 de abril de 2015

Crianças


Só, é que vivo, antigo e algo mais,
como um sopro estendido, perpétuos
assistidos entre os velhos comensais,
impetuosidade só medida nos peitos...

E vou ver o dia nascer das águas, 
em mim se instaura a leveza das gotas,
contas de rosas, pérolas de que gostas,
ponte entre a chama e agulhas de mágoas...

E o véu  da vida vai mostrando,
o Rosário de risos, rol de rangeres,
de cantares, pela chegada de seres,

e pelas partidas sentidas, marcando,
o tempo de tristezas, pranto e lembrança, 
de que pela eternidade seremos crianças ...






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