Um Canto sibilava no cinza,
estrilava e vertia,
como a névoa no dia,
como a sobriedade que pinga,
em gestos solidários,
versos e vigas, caibros
areia e pregos, e quadros,
construindo meus desvarios,
derrubando minhas certezas,
laborando em meus calores,
estalando quentes amores,
e frios penares das vilezas...
Mas em tudo, antes, o Canto,
velho e novo, desejado espanto...
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