sábado, 11 de abril de 2015

Vida e re-vida!


O pássaro marcou um rumo,
neste céu de peito, minha cama,
onde invento mundos e ramas,
de que vem os frutos e seus sumos...

O olho se deu ao simples ver,
olhar força e matéria, presença,
vazio de elétron, não existência,
manifesta em tudo que me é ser...

E pássaro eu, aventura criança,
aventura tão velha como a lida,
como a cria que nasce, lambida,

(no lamber a origem da esperança)
na infância a dor mais etérea e sentida,
e mais alegre, porque retorno à vida...

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