A beleza canta, lamúrias e lôas,
se espanta com tudo, e nada
nas águas encrespadas e boas,
e se endireita pelas madrugadas.
A alegria manda notícias carmins,
das horas incertas e frias
cantaroladas pelas freguesias,
enquanto nos dançamos querubins...
Pois o inaudito as encontra ao acaso,
beleza e alegria, alegre formosura,
desperta e alerta, e vasta e pura,
esta escolha que podemos fazer ao raso,
ao eterno e profundo mar de candura
que, enquanto durar o querer, dura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário