Enquanto eu caminhava, o vento,
e a água toda do mundo me limpava,
e seu perfume por tudo cantava,
e me fazia sentir lépido e desatento...
E de meus olhos escorriam olhares,
em cada pedaço de tudo, lado a lado,
em todo espaço fecundo plantado,
das florescências cantando sonhares,
e eu ali, caminhava sem querer,
chegar, mas antes e sempre andar,
e ver o novo em seu etéreo balançar,
que de cada lado do balanço, pender,
e ser o que em cada tempo se dará,
que o caminho é eterno ao se respirar...
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