quinta-feira, 4 de junho de 2015

Gás Poético




Cantigas se soltam,
gás, inerte e reativa,
a morte e a vida viva,
e tudo onde todos olham...

A Poesia que me verte,
verde, o viver segue,
rumos, ramos carregue
este viver, por ela, pede...

Este meu viver só
canta Poemas,
porque tanto e apenas,

e vagabundo, feito de pó,
de água, e lama, e pequenas
e infinitudes extremas.

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