quarta-feira, 24 de junho de 2015

Velhíssimo novo


Cantilena em chão sem barro,
na estrada do mundo duro,
do muro estranho e escuro,
da tirania do escárnio/escarro...

E o viés escancarado aponta,
o que sempre deveríamos sabido,
que todos viajamos o mesmo ido,
e chegaremos, maior, menor conta...

E o melhor, haveria de sempre ser,
cantarmos felizes em nossa cama
descargarmos matrizes, do que se enrama,

toda lei e regra de nos tolher...
E a maravilha do invento que proclama,
que o velhíssimo novo, justiça se reclama... 


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