domingo, 19 de julho de 2015

Seguir cantando


Se tanto, me rabisquei
troquei meus medos
por velhos e novos enredos,
e por fim me joguei....

E no inédito eterno do infinito
peguei cantigas viradas
contando de velhas estradas
no tempo de tudo bonito.

Nas horas de nascer cantigas
paridas em partos de vento
de partes do céu se fazendo...

E no voo, entendo mãos amigas,
as dores do mundo reverberando
e eu me sigo, que sigo cantando.

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