domingo, 8 de novembro de 2015

Sigamos





















Cantiga do cotidiano,
leve, arguto e mordaz,
e na frente, por traz,
leva e traz leviano.

Mas, seguem-se os planos.
A rota, de sua essência,
verte-se em veemência,
e sapateia-se em panos,

e por mares de anos,
milênios de ventos,
em cada dia sedento,

se bebe de nossos manos,
re-feitos em novos nascimentos,
sigamos, sigamos, sigamos...

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