A vida e suas pontas,
um velho arcabouço,
eu falo, calo, ouço,
e um tudo, as contas,
que tu contas, e medes,
sentes, e cortas, afagas,
e nas boas horas vagas,
com todas as forças, pedes,
os infinitos quereres,
os mais avantajados,
distraídos, desesperados,
sem sentidos e existires,
e ainda assim, o pedes...
Não sabes de onde vem a sede...
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