Auroras
Onde o eterno
brada sussurros,
lá, venta e escuto,
como quem anda por perto...
Lá, canta o frio
e de cheio
pelos cantos do meio
me completo de vazio,
e me aqueço de esgueio,
no vão das copas,
destas árvores tortas,
e é como me escanteio,
vastas horas de horas,
de dias, anos, e tantas auroras...
Nenhum comentário:
Postar um comentário