Me lembrei de um guri
que cantava e vigiava carros
lavava os pés de barro
embaixo do ninho de Bem-te-vis...
Neste tempo era bem ali,
e ele mandava um som bizarro,
entre o grito e o escarro,
rimava o tal guri...
Profetizava e sonhava a festa
apinhada de farturas,
em que todas as criaturas,
de que este mundo se infesta,
nos guris que começam a cantar,
poderemos a opressão extirpar...
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