Ante
nubente estátua,
rubra
e rangente,
espacial
e urgente,
virais reviravoltas do nada.
Eu
era espírito e semente,
ente, escopo e rebarbos,
do que me humilho e gabo,
nesta eternidade benevolente...
E
o nada, como sempre,
em sua genial gentileza,
borda pelas bordas do espaço,
renovado
de realeza,
sem mais,
se re-fez e re-faz,
ele mesmo ventre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário