Sopro esta Flauta d'eu
como quem quer ouvir
a Luz que nos há de luzir,
cantada no que se verteu.
E esta melodia feita
inexata, sensata, superior,
perfume e vagalume na flor
não deixa a menor suspeita:
sou Flauta nascida
pra ser soprada
antes e sempre tocada,
músico-me em minha vida,
sons correndo em artérias etéreas,
em que flutua minha matéria.
Bravo, bravíssimo!
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