quarta-feira, 11 de maio de 2016

Criaturas


Dias frios, estes.
As manhãs pedem cama,
cobertor, abraço, calma...

Que logo mais,
começa o dia, berrando,
pra bater, no peito, pranto.

E é possível, que uma
dor de fora se instale,
(e uma flor, no entanto, a cale),
que, se canto, o risível se empluma,

e o corpo ganha altura,
nos voos que o dia traz,
e o frio, nem diz mais,
mas o calor que nos faz criaturas

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