quarta-feira, 20 de julho de 2016

Do dia que espero


No velho Cerrado
de pedras e Condombás,
niveladoras, retros e pás,
ajustam o traçado,

da rodovia que sulca,
e avança e seca,
e viola e peca,
em balneário de repulsa...

Eu que ainda vi
alguma cor e tempero,
dos matos e seus cheiros,

mais do que sucumbir,
tenho o dever sincero
de construir o dia que espero.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário