segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Do que sou, e externo


Um vasto além, me habita!
Uma sombra na noite
um medo, em si, açoite,
e as pequenezas infinitas...

Uma tristeza me toca,
quando saio pra rua,
quando canto pra Lua,
quando durmo na toca...

Eu mesmo, um vazio!
A sobra da caminhada
que na inércia deixada,

continua sendo rio...
E em tudo parece eterno,
o pulso desta dor que externo.


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