Vendi minhas vestes,
e soltei do alto da ponte
as notas em desfeito monte,
as sobras do que fui infeste...
Vendi minhas bússolas,
porque a agulha que gira
indica, mas a Embira,
não se estica, e desconsola...
Meus voos são de aléns,
de eternidades circunstanciais,
e infinitudes banais.
Meus mergulhos são reféns
da água que cura o que dói
no mínimo em que tudo se constrói.
Nenhum comentário:
Postar um comentário