Nos amores que transitam
pelo mundo, mesma carne,
mesma terra, queima e arde,
os velames os rumos apontam...
Nestes, os dias de Sol convidam
a ver então lindos nasceres,
arrebóis de pão de só prazeres,
dos que por nós são, e nos orbitam...
E o Eterno, vigia de dentro,
enquanto penso pequeno,
sou anti-universal, mais terrreno...
Mas nenhum laço será prendendo,
e eu da vida, e da criação me enceno,
e me lanço, sem senso ou cosseno.
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