domingo, 4 de setembro de 2016

Sem senso ou cosseno



Nos amores que transitam
pelo mundo, mesma carne,
mesma terra, queima e arde,
os velames os rumos apontam...

Nestes, os dias de Sol convidam
a ver então lindos nasceres,
arrebóis de pão de só prazeres,
dos que por nós são, e nos orbitam...

E o Eterno, vigia de dentro,
enquanto penso pequeno,
sou anti-universal, mais terrreno...

Mas nenhum laço será prendendo,
e eu da vida, e da criação me enceno,
e me lanço, sem senso ou cosseno.

Nenhum comentário:

Postar um comentário