sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Do novo que rompe


 Num ataque de mim
contra o que sou
o melhor vazou
e, do que era ruim
eu disse por fim
de tudo que se passou...

E este tal tudo
era mato baldio
nascido vadio
em terreno vagabundo...

Eu voo no mundo
com asas de canto
com penas de pranto,
escamas de mergulhar fundo...

Mas o que me dá arrelia
neste, e qualquer instante
é ser cantigueiro viajante
e ver o novo, radiante,
em todo romper do dia...

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