terça-feira, 1 de novembro de 2016

Paus-Brasis


Entre as pedras,
em seu reinado/floresta
sem flor, com flor nas frestas,
justamente aqui, se desmedra,
meu medo, medinho besta...

Um medo do que despenca,
e não sustenta, e contamina
a água, antes cristalina,
em canos de esgoto e pena...

Mas vejo Pitangas na rua,
e Amoras, Bem-te-vis,
vejo um céu azul daqui,

e encontro gentes e Luas,
na sombras dos Paus-Brasis...

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