segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Manhãs orvalhadas


Tenho sentido esta dor
que habita estes dias:
Medo que arranca a flor
que colorida crescia...

Mato que sobe morros,
fogo que dói, e congela,
aguda e dura cancela,
que fecha e solta cachorros...

Em tudo, sigo seguindo,
vendo flores nas janelas,
coloridades nas lapelas,

porque o que, sentindo,
meu peito de caminhadas,
já cantou, nas manhãs orvalhadas...

Nenhum comentário:

Postar um comentário