Um soco no estômago.
Uma dor sem sentido,
nos invade os sentidos,
realiza a realeza de outros...
Um sem par de válvulas,
velhas, ou viradas,
rápidas e destemperadas
no fechar destas pálpebras...
Só o que sei, então,
é que a cada dia, re-invento,
jeitos novos de velejar ventos,
e fazer do rio, canção,
da força da correnteza
a direção e a certeza.
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