domingo, 1 de janeiro de 2017

Do Tempo


Um tempo se mede,
na sanha da seguidão,
que o conta em montão,
e depois o perde.

Um tempo se lustra,
em inversos abismos
de torres e mecanismos
e com sinos se escuta.

Mas o Tempo, é o tecido,
onde fazemos e feitos,
tristes e satisfeitos,

seguimos ainda convencidos,
de que uma cachoeira,
nos aguarda pra derradeira...

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