Um tempo se mede,
na sanha da seguidão,
que o conta em montão,
e depois o perde.
Um tempo se lustra,
em inversos abismos
de torres e mecanismos
e com sinos se escuta.
Mas o Tempo, é o tecido,
onde fazemos e feitos,
tristes e satisfeitos,
seguimos ainda convencidos,
de que uma cachoeira,
nos aguarda pra derradeira...
Nenhum comentário:
Postar um comentário