sábado, 28 de janeiro de 2017

É nada...

 
Numa estrada de cores,
verdades sólidas, morte,
insensatez e sorte,
eu verto sons das dores,

das eternidades miúdas,
paliçadas erguidas acima
das certezas, e fáceis rimas
e das cantigas sonoras/mudas...

Um Bem-te-vi sempre anuncia
um único modo de estrada
sem cancelas, ou espadas,

um seguir pela alegria,
que cura esta doença inventada,
que não nos é, nem é nada...

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