Como dizer de tudo,
quando disser de mim?
Quando ansiar o fim,
sendo, ele, o fim, absoluto?
Como dizer destas horas,
sendo eu, passageiro,
como as pedras dos outeiros,
já foram pedras de mar, outrora?
Hei de cantar os Canários
que habitam peitos e matas
pra soar em ventos e cascatas,
e abrir, desde o imaginário,
os caminhos de perceber
o infinito que é, só em ser...
Nenhum comentário:
Postar um comentário