Bater, bater...
O tempo da brutalidade
se explica
por sua própria
inexplicabilidade.
O tempo da excessão
se justifica
pela morte
de toda opinião.
Neste tempo
os brutos e burros
empurram aos murros
e gaguejam, babentos,
da raiva de não saber
e só bater, bater, bater...
 
 
 
 
          
      
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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