quinta-feira, 23 de março de 2017

Outro ser...


Eu mesmo, um som
sem, nem, uma percepção.

Hoje me pus a missão
de entender a fusão...

A fusão dos sons, que fazem
a tal sinfonia, de que falo,
desde que me entendo, e calo,
e sigo como um zé ninguém...

Pois que sou, passa, e fica
e fia, e rompe e assusta
como a criança, sem saber, busca,

o peito que em sua mãe palpita,
como um desejo de ser
alguém com quem é, outro ser...

Um comentário:

  1. Talvez eu tenha falado da mesma forma em outros poemas seus, pois preciso pensar e analisar o que quer dizer! Eu acho alguns bem profundos! Esse por exemplo achei o máximo apesar de se anular tanto. Para você ter um amor, alguém com quem dividir a vida é uma necessidade para se sentir inteiro ou buscar um colo um abrigo para se sentir protegido! Ninguém se sente bem sem ter seu complemento! Acha que é isso mesmo??

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