Eu mesmo, um som
sem, nem, uma percepção.
Hoje me pus a missão
de entender a fusão...
A fusão dos sons, que fazem
a tal sinfonia, de que falo,
desde que me entendo, e calo,
e sigo como um zé ninguém...
Pois que sou, passa, e fica
e fia, e rompe e assusta
como a criança, sem saber, busca,
o peito que em sua mãe palpita,
como um desejo de ser
alguém com quem é, outro ser...
Talvez eu tenha falado da mesma forma em outros poemas seus, pois preciso pensar e analisar o que quer dizer! Eu acho alguns bem profundos! Esse por exemplo achei o máximo apesar de se anular tanto. Para você ter um amor, alguém com quem dividir a vida é uma necessidade para se sentir inteiro ou buscar um colo um abrigo para se sentir protegido! Ninguém se sente bem sem ter seu complemento! Acha que é isso mesmo??
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