Um vento passou na
estrada que eu vinha,
que medo que eu tinha,
de que ele não ventava...
Mas o vento é, mesmo,
o próprio som de tudo,
a existência deste mundo,
de Canários e torresmos,
e Alecrins e Sabiás,
e delícias do corpo,
e os cheiros gostosos,
e as folhas dos Abricós,
e as pétalas, e os Cocos,
beijo em hálito perfumoso...
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