sábado, 22 de abril de 2017

(C)antiga


A pedra se rompe
ante o abalo do etéreo,
e o perpétuo em farelo,
povoa praias e nos consome...

Tudo é sempre, e nada
no mar salgado da saudade,
que verá a beleza da novidade
do Tempo do Espírito que inunda...

E é, então, que se mostra
esta face rompida, de pedra,
que na eternidade navega,

e nos dias a dias, desbota,
a foto que pensamos antiga,
embora cantemos a mesma cantiga...

Nenhum comentário:

Postar um comentário