A pedra se rompe
ante o abalo do etéreo,
e o perpétuo em farelo,
povoa praias e nos consome...
Tudo é sempre, e nada
no mar salgado da saudade,
que verá a beleza da novidade
do Tempo do Espírito que inunda...
E é, então, que se mostra
esta face rompida, de pedra,
que na eternidade navega,
e nos dias a dias, desbota,
a foto que pensamos antiga,
embora cantemos a mesma cantiga...
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