O veneno paira,
pelas costas,
bem mais postas
as mãos,
pelas praias e encostas...
O veneno habita
remexe, esquece, solta,
assunta e depois isola,
recende, e pita...
E eu, neste vão
do meio,
das horas de encontro
e esteio,
onde tudo e todos estão.
E tu, meu irmão,
mesmo outro,
ou pensamento solto
na imensidão?
O veneno escorre
pelos campos gramados,
os santos e seus halos,
tudo que é vivo ou morre,
do mais claro, à escuridão...
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