"Eu quero é cantar!",
gritou uma moça, atrás,
num tempo de ditadura atroz,
em que faziam era matar...
E cantou, pulmões à toda,
até morrer, matarem...
(Quem sabe, envenenarem?),
que a crueldade não é pouca...
Eu, de mim, sigo querendo,
cantar, e cantar vendo
minha gente se alimentar!
E ter escola, sustento,
dignidade pra ver e sonhar,
tempo de trabalhador se governar!
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