Um muito do mesmo
da estrada que nos leva,
das areias e das pedras,
em tudo que já foi feito,
se vê no canto do Tordo,
se ouve no Rouxinol
que canta depois do Sol,
e ilumina de noite a tudo.
E eu mesmo roto e surdo,
escuto o que me faz delirar,
me entrego e salto no ar,
em voos de achar o fundo,
deste o alto que me há de habitar
e vê e cria tudo que há no mundo!
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