sábado, 6 de maio de 2017

Do mesmo


Um muito do mesmo
da estrada que nos leva,
das areias e das pedras,
em tudo que já foi feito,

se vê no canto do Tordo,
se ouve no Rouxinol
que canta depois do Sol,
e ilumina de noite a tudo.

E eu mesmo roto e surdo,
escuto o que me faz delirar,
me entrego e salto no ar,

 em voos de achar o fundo,
deste o alto que me há de habitar
e vê e cria tudo que há no mundo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário